Com a alta volatilidade de preços e o arcabouço regulatório ainda incipiente, o mercado de criptoativos gera receio no investidor tradicional ao mesmo tempo que desperta sua curiosidade com o destaque crescente de ativos no radar de investidores institucionais.
Com mais de dezenove mil criptomoedas hoje existentes e cada uma tendo seus riscos, e algumas fundamentos, torna-se difícil que o investidor tenha amplo conhecimento sobre esse mercado e seus componentes.
Reconhecendo isso, gestoras de recursos passaram a oferecer fundos de investimento em criptoativos, como forma de proporcionar o acesso mais seguro do investidor ao universo dos ativos digitais.
Os fundos de criptoativos hoje existentes possuem configurações diversas e são moldados de maneira a atender diferentes perfis de investidor de acordo com seu apetite ao risco, capital, objetivo com a exposição, entre outros aspectos.
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De fundos multimercado – com exposição a diferentes tipos de ativos – a fundos 100% expostos a criptoativos selecionados, o conjunto de dezenas de produtos existentes tem configurações para todos os perfis.
Mas por que investir em um fundo de cripto? Segurança e comodidade, exposição controlada ao risco e profissionalização.
Nas finanças tradicionais, o produto financeiro do fundo de investimento se apresenta como uma forma profissionalizada de fazer a gestão e estruturação de uma estratégia de investimento com vias de assegurar maior segurança e tranquilidade ao investidor. No caso dos fundos cripto, o princípio é o mesmo, seja por gestão ativa ou passiva, o produto busca proporcionar ao investidor uma exposição profissional ao mercado.
No Brasil, os fundos dessa categoria são regulamentados pela Comissão de Valores Mobiliários, especificamente pela instrução 555, de 2014. Consequentemente, algumas regras se aplicam como vetor de proteção do investidor. À exemplo, as disposições sobre composição e exposição dos fundos e os perfis de investidores aos quais cada produto pode ser ofertado, tornando mais seguro o acesso ao mercado.
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As taxas de performance, taxas de administração, valores mínimos de alocação, entre outros, variam de fundo para fundo, sendo necessário realizar consulta em produtos individualmente.
Embora o investidor possa optar por investir diretamente em criptomoedas ou até mesmo em ETFs (fundos de índice, com gestão passiva), a gestão profissional reflete em uma maior tranquilidade e comodidade ao investidor, sobretudo para o público com pouco conhecimento do setor e sem tempo de fazer uma gestão própria de portfólio. A ideia principal é que a gestão do dinheiro é delegada a uma equipe qualificada, que fica responsável pelas operações e pela geração de retornos ao investidor.
Atualmente, existem pouco mais de duas dezenas de fundos focados em criptoativos no Brasil entre produtos para investidores qualificados, profissionais e individuais. Independente de suas características diversas, cada fundo possui seus prós e contras e, por isso, é importante saber o que avaliar para escolher aquele que melhor se enquadra na sua realidade.
Alguns aspectos importantes a serem observados antes de investir são: reputação da gestora, informações de performance e rentabilidade do fundo e demais produtos da gestora, taxas diversas, conjunto de produtos ofertados para o seu perfil de risco, prazo de resgate, entre outros.