Nos últimos anos o mercado presenciou a ascensão meteórica das empresas de tecnologia, que se consolidaram como algumas das maiores do mundo. Essas companhias, muitas vezes referidas como Big Techs, possuem patrimônio de trilhões de dólares e se tornaram o grande destaque no mercado financeiro mundial.
O nome desse grupo, Big Techs, deriva das descomunais capitalizações de mercado dessas empresas e de sua área de atuação, voltada para a tecnologia. Um nome alternativo a essas companhias é Big Five, em referência às cinco maiores: Meta (Facebook), Amazon, Microsoft, Apple e Alphabet (Google). Já outra nomenclatura muito utilizada é “FAANG”, referindo-se à Netflix no lugar da Microsoft. Outras empresas às vezes incluídas como Big Techs são Tesla, Twitter e Nvidia.
Boa parte dessas empresas surgiu antes dos anos 2000, propondo soluções tecnológicas que não existiam até então, embora na época o setor de tecnologia fosse visto como algo muito mais especulativo do que promissor. Muitas delas sofreram com a bolha pontocom no final do século, mas conseguiram lentamente se reerguer para um novo ciclo de crescimento. A limpeza que houve no mercado após a bolha também preparou o espaço para novas empresas mais eficientes e promissoras.
Os principais motivos para a rápida expansão dessas companhias nos últimos anos foi a crescente adoção tecnológica pelos usuários comuns. O advento de uma internet mais acessível, computadores mais baratos e a chegada de smartphones foram grandes avanços para que o público permanecesse cada vez mais tempo no meio digital, ficando também mais dispostos a gastar com equipamentos eletrônicos e serviços on-line.
Isso fez com que a receita dessas empresas crescesse exponencialmente, convertendo lucros em patrimônio e tornando as Big Techs em algumas das maiores empresas do planeta. No momento da criação deste artigo, a Apple, fabricante do iPhone, é a maior companhia do mundo em valor de mercado, com um marketcap de aproximadamente US$ 2,25 trilhões. As terceira, quarta e quinta posições também são ocupadas por Big Techs, sendo elas Microsoft, Alphabet e Amazon.
Onde estão as Big Techs agora?
Mesmo que essas companhias já estivessem crescendo em ritmo acelerado desde o começo da década passada, é inegável que algumas Big Techs alcançaram ainda mais relevância durante a pandemia. Isso aconteceu principalmente devido às quarentenas, já que as pessoas em casa passaram a consumir cada vez mais serviços digitais, como conteúdo on-line, gastando também com plataformas de compra e venda e realizando reuniões à distância.
Além disso, o corte rápido e artificial das taxas básicas de juros aumentou a liquidez e a oferta de crédito, fazendo com que essas empresas pudessem tomar dívidas a juros baixos, crescendo de forma rápida e inorgânica.
Porém, a volta à normalidade no pós-Covid e o aumento das taxas de juros em 2022 devido à inflação fez com que a demanda por serviços digitais caísse, além de os empréstimos terem ficado cada vez mais caros. Nesse cenário, os investidores passaram a retirar dinheiro de ativos de risco, como ações, e investir em alternativas de renda fixa, o que também pesou para que essas empresas tivessem um desempenho ruim no último ano.
Atualmente, apesar de ainda estarem entre as maiores empresas do mundo, é estimado que esse grupo de gigantes tenha perdido ao todo quase US$ 4 tri em valor de mercado no último ano. Ainda assim, juntas, as cinco empresas mais valiosas de tecnologia valem mais de US$ 5 trilhões.
Quais são as perspectivas para as Big Techs
Nesse novo cenário, com uma economia mais lenta e com menor demanda pelos serviços digitais, as gigantes de tecnologia tendem a levar algum tempo até retomarem o seu valor de mercado ou continuar a crescer no ritmo anterior. Embora a economia seja cíclica e um novo cenário de corte de juros aconteça no futuro, é difícil prever quando isso ocorrerá.
Porém, as empresas de tecnologia não seguem o mesmo ritmo que outras e é possível que algumas delas tenham capacidade de crescimento nesse ano e nos próximos, principalmente aquelas que não estão no grupo das Big Five. Além disso, é possível que novas companhias entrem nesse disputado grupo, conquistando o espaço que as gigantes perderam.
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