Criar o hábito de investir e poupar seu dinheiro é certamente a melhor decisão para proteger seu patrimônio e gerar valor ao longo do tempo. Porém, toda alocação possui certo risco e alguns investimentos podem acabar te surpreendendo com retornos negativos ou abaixo do esperado. Por isso, é importante entender um conceito-chave do mundo dos investimentos: a diversificação.
Para entender o que significa diversificar, é preciso lembrar que nenhum investimento é isento de riscos e cabe ao investidor entender as dinâmicas do mercado para gerenciá-los. E é aí que entra esse conceito: a diversificação é o conjunto de técnicas de investimento em diferentes classes de ativos, preferencialmente descorrelacionadas entre si, que os investidores utilizam para minimizar os riscos associados aos ativos em seus portfólios.
Para entender por que a estratégia de diversificação foca em investir em diferentes ativos, é possível citar um popular ditado: “não aposte todas as suas fichas em apenas um jogo”. A lógica dessa frase é justamente diluir os riscos de perder toda as fichas de uma vez só, já que estatisticamente dividir suas fichas delegando um número máximo por jogo fará com que perder todas seja muito mais difícil.
Para os investimentos, a lógica é a mesma: ao diluir seu patrimônio em diferentes aportes, sua exposição ao risco diminui consideravelmente. Não entender isso é certamente um dos maiores erros dos investidores iniciantes e sem fontes confiáveis de informações.
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Como Diversificar na Prática?
Para solucionar essa dúvida, a Titanium Asset selecionou alguns passos para te auxiliar na construção de uma carteira diversificada e que fará de você um investidor mais eficiente e capaz de identificar diferentes riscos.
1. Busque entender a correlação entre os ativos
Atualmente existem incontáveis tipos de ativos em diversos setores, que respondem de forma diferente a estímulos econômicos e movimentos de mercado.
Assim, se comparados em relação a um mesmo critério, é dito que a performance de dois ativos apresenta correlação positiva se ambos se comportam da mesma forma. Porém, se apresentam comportamento diferente ou até mesmo inverso, pode-se dizer que eles possuem uma correlação negativa.
Um exemplo são os mercados de ações e de títulos: enquanto o primeiro é favorecido em um cenário de juros baixos, o segundo não consegue entregar um bom retorno enquanto as taxas não forem altas.
Entender quais ativos performam de forma semelhante (correlação positiva) e quais se diferenciam (correlação negativa) é o primeiro passo para determinar como alocar seus investimentos de forma mais diversa.
2. Esteja ciente da exposição a riscos
Da mesma forma que os investimentos performam de forma diferente por estarem em setores distintos, eles também apresentam diferentes exposições a riscos pelo mesmo motivo, riscos esses que podem ser relacionados à liquidez, solvência ou até mesmo volatilidade de preços.
É possível observar que apesar de muitas vezes oferecer um prêmio maior, os mercados de ações apresentam riscos de volatilidade muito maiores que os títulos de dívida americanos, ativos que são considerados “risk-free”, graças à confiança que o mercado possui neles. Além disso, empresas listadas na bolsa podem entrar em falência e parar de pagar suas obrigações, algo muito mais difícil para governos.
3. Entenda que nem tudo é sobre maximizar lucros
Apesar de os investimentos serem sobre geração de valor, o bom investidor entende que a busca por lucro deve respeitar certos limites de riscos. Portanto, é importante também investir em títulos ou ativos que não são focados em rentabilizar o máximo possível, e sim proteger seu valor em momentos desfavoráveis ao restante da carteira, evitando perdas acentuadas e até permitindo ao investidor ter liquidez para comprar um mercado em baixa. Embora ganhar algumas apostas seja bom, não perder a maioria delas é melhor.
4. Saiba analisar as mudanças na economia
É muito importante estar atento ao contexto macroeconômico, pois desta forma é possível compreender a movimentação do preço dos ativos que compõem a sua carteira. Ao mapear e identificar esses fatores, você será capaz de cada vez mais se preparar para momentos que exigem posturas diferentes, sabendo responder de forma ágil as necessidades de rebalancear sua carteira.
5. Invista a longo prazo e continue estudando
É preciso lembrar que o mercado não é racional; se houvesse um método de não errar nunca, nem seria necessário investir. Por isso, investir com o objetivo de longo prazo te dará as melhores chances de obter sucesso..
Busque novas fontes de estudo, diversificando também suas fontes de informação.
Essas são algumas dicas que podem ser adotadas ao montar uma carteira de investimento, mas é preciso ressaltar que nenhuma informação contida nesse artigo é uma sugestão de aporte ou compra de ativos. Ao investir, cabe ao investidor ponderar as informações recebidas sempre com ceticismo e buscar sempre fazer suas próprias pesquisas para encontrar uma estratégia que se adeque ao seu perfil de investimentos.
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